Enchente (quem nos salvará?)

Pra quem diz que a natureza não fala, os noticiários mostram o contrário. Ela grita em forma de trovões, chora enchentes, e pede encarecidamente para que o ser humano importe-se. Já passamos da época de “desligue a torneira enquanto escova os dentes” e “não lave o carro no quintal de casa”. Dever de casa feito, corrigido e decorado. É preciso muito, muito mais. E aqui não falo “só” de campanhas de conscientização, publicidades e afins. Tudo isso é imprescindível, mas não passa de uma bandeira enquanto não for interiorizado e abraçado.

A natureza tem que ser amada todos os dias, em todos os nossos pensamentos, em todos os nossos movimentos. Por gratidão, por vergonha na cara, ou ao menos pela nossa sobrevivência (agora sim!). E se ela esquecesse-se de nós, por um breve instante, e nos deixasse sem ar? Haveria outra vida para queixas e reclamações? E se ela enchesse de indústrias a nossa casa, e ficasse apenas observando nossa morte lenta?

A natureza não está doente, não enganem-se. Não está pedindo socorro. Repito, ela não precisa de nós – mais do que precisamos dela. O que estamos presenciando é o nosso ultimato, escrito pela maior de todas as mães, que concebeu a vida à humanidade.

3 responses to this post.

  1. Concordo plenamente quando você diz “É preciso muito, muito mais” e estou muito assustado com isso tudo acontecendo aqui, no Rio, São Paulo (que já não é novidade), Chile, etc.. Isso porque são os que chegam as notícias para mais gente além de tantos outros locais que podem ter sido atingidos.

    Li numa revista mais ou menos isso de que não bastam ações individuais, precisa-se de mobilizações coletivas grandes. Só assim pode-se tentar fazer uma contra-força com a destruição, lixo, poluição que a gente causa todos os dias.

    Alguém tem alguma idéia, projeto, etc? Se sim, estou dentro!
    Estou pensando em idéias também.

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  2. è verdade e agora quem poderá nos defender..

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  3. O Chapolim ou O Hugo Chaves?

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